O Conceito de Humor em Søren – em Constante (e Total) Referência a Kierkegaard

Resumo: Kierkegaard é conhecido por tomar o humor muito a sério, o suficiente para elevá-lo a categoria existencial. Este trabalho tem assim a intenção de esclarecer o papel do humor em Kierkegaard, bem como o modo como o integrou no seu pensamento, a forma como se relaciona com a teoria dos três estádios da existência humana e, por fim, como dialoga com as categorias de cómico e de ironia. PALAVRAS-CHAVE: Kierkegaard – humor – existência – ironia – cómico. Texto de Herman José Ribeiro. Revisão de João N.S. Almeida.

The irony of life must of necessity be most intrinsic to childhood, to the age of imagination; this is why it is so striking in the Middle Ages; this is why it is presente in the romantic school. Adulthood, the more it becomes engrossed in the world, does not have so much of it.

Soren Kierkegaard, Diários

Ser uma autoridade é uma existência demasiado pesada para um humorista

Johannes Climacus, Concluding Unscientific Postscript

Não há relação entre solenidade e a verdade. Deixemos a seriedade aos que têm ideias em que perdem tempo e jeito. Pensemos, e acabemos de pensar com uma gargalhada.

Fernando Pessoa, Arquivo Pessoa

1.

Ainda que de maneira equívoca, Søren Kierkegaard — o príncipe Hamlet de regresso à Dinamarca, como gostava de lhe chamar Harold Bloom — ficou para a posteridade como um sujeito sombrio e lúgubre, com a cerviz dobrada na melancolia. A biografia revela que o pai, grave e circunspecto, muito contribuíra para isso. Na infância, apresentou-lhe o cristianismo de uma tal forma grotesca, que essa experiência acabou por marcar o jovem Kierkegaard, que dessa data em diante jamais se esqueceria que sempre «os homens cospem sobre Deus»[1]. No entanto, e não pode deixar de ser irónico, foi o filósofo do século 19 que mais imprimiu importância à noção de cómico, de ironia e de humor, como deles fez conceitos existenciais importantes para o entendimento do humano, distinguidos à luz da sua célebre teoria dos três estádios possíveis de existência: estético, ético e religioso.

Se o cómico, como veremos adiante, é uma categoria transversal aos estádios existenciais, a ironia e o humor situam-se de permeio a esses mesmos estádios, sendo territórios de fronteira decisivos no desenvolvimento existencial do humano. Desta forma, a ironia ocupa o lugar intermédio entre o estético e o ético; e o humor, entre o ético e o religioso. Apesar de, à primeira vista, parecerem menos importantes, desempenham funções imprescindíveis que, aliás, sem elas, as outras seriam insuportáveis.

Ainda sem aprofundar as diferenças, pois são de facto algumas, podemos dizer em tom mais geral que tanto a ironia como o humor são conscientes da insuficiência e do limite do estádio existencial precedente, e, portanto, à vista disso, anteveem uma necessidade de tomada de decisão, uma saída do estado atual para um desenvolvimento mais profundo da subjetividade individual, pelo que são mediadores de espaços de transição entre estádios, que visam modificar gradualmente o ponto de vista do humano, e com isso representam um processo progressivo da evolução espiritual e existencial, que, para Kierkegaard, culminará no estádio último, o religioso, ou seja, a alteração radical de ponto de vista.

2.

Antes sequer de analisarmos com mais detalhe os estádios existenciais a fim de compreender o papel do humor no pensamento de Kierkegaard, vejamos que, já no plano geral da sua obra, o potencial cómico e lúdico é evidente. O modo como está estruturado e dialogado todo o projeto estético da obra in totum é por si um projeto humorístico par excellence, erigido sob categorias do cómico, como a contradição (ou incongruência); a pseudonímia, que possibilita diferentes pontos de vista; a comunicação indireta, que permite uma forma de confrontação dialética de sedutora retórica; a ironia, como ferramenta de discurso e elevada a categoria existencial; a paródia, a sátira, a obsessão do paradoxo, o recurso a parábolas, metáforas, analogias cómicas; e o humor, como modo especial de observar e de se relacionar com o mundo (com a sua própria obra filosófica e literária também) e como categoria existencial última antes do salto absoluto para o religioso. Ainda que Kierkegaard muitas vezes afirme que «o humor é a seriedade mais profunda acerca da vida»[2], o acesso à seriedade absoluta é na transcendência; a seriedade absoluta é Deus.

Tendo estes conceitos em consideração, não nos será aqui possível examinar de modo minucioso todos eles, conquanto serão alguns, manifestamente, esmiuçados, pois o seu entendimento na dialética de Kierkegaard permite esclarecer a tarefa aqui conduzida — o humor.

Ademais, neste trabalho, sendo o papel do humor a orientação preeminente, não seria adequado não passar revista, ainda que de modo ligeiro, às categorias existenciais que o precedem (ou contêm), porquanto deles depende este último, pesem embora as dificuldades e fragilidades naturais de empreendimentos como este. Assim sendo, falaremos sobre elas conforme a sua pertinência no que tange ao humor.

3.

Antes do mais, abordemos e esclareçamos a categoria de cómico. O cómico é uma categoria existencial ubíqua na obra de Kierkegaard, atravessando o conjunto da mesma, assim como a existência humana per se. A ironia e o humor aparecem sob a sua forma em cada estádio existencial, porque em todos está o cómico presente, embora, como se verá, com determinações diferentes. Nos Diários[3], Kierkegaard escreve que «o cómico está sempre assente na contradição». Ainda em outra passagem, diz que «se alguém tiver uma compreensão falsa de algo torna-se assim cómico»[4]. O seu pseudónimo Johannes Climacus, com antonomásia de «o humorista», também acrescenta: «o cómico está presente em todos os estádios da existência humana… onde existe vida, existe contradição, e onde existe contradição, o cómico está presente»[5]. Vejamos, assim, o cómico como parte importante no rumo da análise do humor, e, por consequência, do humano.

Portanto, o cómico é visto como intrínseco ao humano, próprio à vida, pois é contraditório. Logo, o cómico apoia-se sempre em contradições, e são nessas contradições que a existência do humano se relaciona. Na ironia, e.g., o humano relaciona-se com a contradição entre o eu e o mundo, o aqui dentro e o lá fora; mas, no humor, a contradição é diferente, faz-se entre o eu e a ideia de eu[6], ou seja, no plano da interioridade.

4.

Para Kierkegaard, o humano é insuficiente em si mesmo, pois é incompleto e não possui determinações suficientes para conhecer o si-mesmo. Há por esse motivo a necessidade do transcendente. Essa forma de transcendência dá-se no cristianismo. Apenas no cristianismo se encerram as contradições do si-mesmo, em forma da maior contradição — a Encarnação, isto é, Deus pai na figura de Jesus Cristo, ou nas mais extraordinárias palavras do filósofo dinamarquês: «Deus [que] entrou pelo tempo para salvar a humanidade».

A contradição é tão fundamental que outro pseudónimo kierkegaardiano, Anti-Climacus, escreve em A Doença Para a Morte: «o ser humano é uma síntese de infinitude e de finitude, do temporal e do eterno, de liberdade e de necessidade, em suma, uma síntese. Uma síntese é uma relação entre dois. Assim considerado, o ser humano ainda não é um si-mesmo»[7]. Deste modo, sugere-se que o objetivo último do humano, ou seja, do ser humano encontrar o si-mesmo será na unificação das partes no todo, tarefa reservada ao verdadeiro cristão. Mas, antes disso, na descoberta do si-mesmo, há um longo e difícil caminho existencial — a travessia dos estádios existenciais.

5.

Ora, é em forma gradual e ascendente, um caminhar para lá na medida em que o para lá é em si um desbloqueamento e, por conseguinte, uma melhoria do estado atual do humano, que os estádios existenciais se orientam em Kierkegaard.

O ponto de partida é a ironia, e não o estado estético (insaciável e frustrante em si mesmo) como se podia levar a crer, dado que é o primeiro estádio existencial que nos aparece. Entendamos aqui ironia como categoria existencial e não como figura retórica, de dissimulação, cuja característica está em dizer o contrário do que se pensa, ou seja, que o «fenómeno não é a essência, e sim o contrário da essência»[8] ou de forma mais corrente «dizer num tom sério o que, contudo, não é pensado seriamente»[9]. Embora o dizer em tom faceto o que se pensa a sério é, segundo Kierkegaard, mais próprio do humorista, porque há uma certa ligação ao pecado, ao desespero[10]. «O humor contém em si um ceticismo muito mais profundo do que a ironia, porque neste caso não se trata da finitude, mas sim de pecaminosidade»[11]. Ora, apura-se que o humor esconde sempre um pedaço de sofrimento, de dor, de desespero, e, por isso, consubstancia categorias religiosas. Em suma, para o humorista, os gracejos não são meros caprichos, mas filhos da dor[12]. Por isso, serve o humor ao «indivíduo como uma máscara detrás da qual se liberta»[13]. O humorista sabe que o humano está — assim como nasceu — deposto no pecado, e que a única hipótese de se libertar dele será pela via da fé.

Portanto, a ironia desponta ao juntar determinações finitas com a exigência ética infinita, e, assim sendo, traz a contradição à existência, e, por isso, o cómico. E é na ironia que a consciência de compromisso do humano a algo maior se revela. No entanto, ele ainda não está preparado para o assumir. Há, desta forma, já um espoletar à reflexão sobre a imediaticidade a que o ser humano (o esteta) está deposto, uma deliberação existencial com intenção de expurgar a existência estética, colapsando-a num ir para lá do lugar onde se encontra.

É na ironia que a vida verdadeiramente se começa a orientar em direção à transformação do humano, ao encontro do si-mesmo.

Mas a ironia, apesar de ter o cómico dentro de si, ainda que um cómico que comunica entre o eu e a existência, entre a existência e a ideia de existência, representa em si possibilidades; com ela, vive-se de modo poético e não-moral, logo a «liberdade do ironista é, do ponto de vista real, nada, e do ponto de vista existencial, um caleidoscópio de disposições. Não há, por isso, nenhuma continuidade na sua vida»[14], pelo que precisa obrigatoriamente de ser substituído, neste caso, pelo estádio ético, no qual se comprometerá com valores eternos e universais, recebendo a própria vida mais significado e verdadeiro valor. E será apenas o humorista que verá claramente a insuficiência do estado ético, ainda que entenda a sua necessidade, e mover-se-á além dele, procurará ultrapassar este estado, embora consciente da incapacidade de atuar, imobilidade própria do humorista.

6.

De forma a deixar mais clara a evolução dos estádios, citamos Johannes Climacus, em Postscript: «A ironia é uma cultura específica do espírito e segue à imediatez [estado estético]. Vem depois o homem ético, depois o humorista e, por fim, o homem religioso»[15]. Ou seja, percebemos que o telos do sujeito é tornar-se cristão. E foi deste jeito que Kierkegaard conduziu a sua existência e a teoria dos estádios: «[…] fui e sou um autor religioso, que toda a minha obra de escritor se relaciona com o cristianismo, com o problema do tornar-se cristão»[16].

Mas curioso é que o problema em se tornar cristão seja mais precisamente destacado como interesse filosófico de Climacus, aliás, é a grande questão do seu livro Postscript. Ser um humorista a tratar de tema tão sério não é de todo inocente, pois, na verdade, o humorista tem consciência, primeiro, da sua contradição, e, segundo, de que há um caminho para lá dele, um ponto mais elevado. Porém, todo o seu valor depende de permanecer onde está, de não ir, de criar certa distância, pois se revela, esse salto absoluto, mais cómico do que sério. Logo, na impossibilidade de abraçar o salto, resta parodiá-lo, sempre, e nunca é demais dizê-lo, em distância adequada.

Assim, o humorista oblitera o sofrimento de se tornar cristão e se entregar à fé em forma de brincadeira. Na verdade, não pretende o peso que acarreta tornar-se cristão, porque «ser uma autoridade é uma existência demasiado pesada para um humorista». E a troça dessa autoridade tem como alvo tanto o tornar-se verdadeiro religioso cristão como o sistema hegeliano (como se verá de seguida), preenchido pelo séquito de senhores que façam o que fizerem sairão sempre cómicos, uma vez que tudo sabem do mundo menos de si próprios.

7.

Do ponto de vista histórico, o humor para Kierkegaard, e podemos incluir aqui também a ironia, foram modos de comunicar com a sociedade do seu tempo, mas também de desafiar e troçar com uma força brutal de Hegel e do seu sistema, pois o filósofo alemão de pensamento objetivo e de espírito absoluto — e rotundo? —, mantinha uma certa desconfiança do riso. Riso esse que não tinha alternativa senão incluir no seu sistema absoluto, que tinha a intenção de tudo quanto fosse real explicar, e o riso, real não havia dúvidas, tinha, claro, o seu lugar no sistema, mas, como esperado, «um lugar pouco incómodo»[17]. Célebre passagem há em que Kierkegaard comenta com bastante denodo a Lógica de Hegel. Diz assim: «se Hegel tivesse escrito toda a sua lógica e tivesse escrito no prefácio que aquilo era apenas uma experiência pensada, em que há alguns pontos em que falta clareza, ele teria sido sem dúvida o maior pensador que alguma vez viveu. Assim é cómico.»[18]

Mas o humor era também uma reação ao pensamento objetivo, dado que, para o filósofo dinamarquês, a categoria distinta de um humorista era a subjetividade individual, pois «o humorista jamais poderá encaixar-se num sistema»[19]. O humorista é incapaz de construir sistemas ou de lhes pertencer, mas tem consciência que é à custa de quem os constrói que se vai, individualmente, interiormente, divertindo.

8.

A conceção de humor e de ironia em Kierkegaard tem traços análogos à de Schopenhauer (sabemos que Kierkegaard era seu leitor), visto que, também para ele, a época coeva deslustrava o conceito de humor e de ironia. Para o filósofo alemão, a ironia mascarava-se atrás do gracejo e tinha como alvo o outro, enquanto «o humor era a seriedade que se ocultava atrás do gracejo e alvejava o próprio humorista»[20]. Ligeiras diferenças há, como é evidente; contudo, destaca-se que em ambos o humor tem como ponto de chegada o próprio humorista, é com ele que se relaciona.

O humorista vive como humorista, e o viver como humorista, em contraste com o ironista, é estar deposto na sua subjetividade individual, na sua interioridade. Se por acaso alguém achasse uma pessoa religiosa na aparência semelhante a um humorista, estaria a cometer um erro, porque é na interioridade que o humorista e o religioso se distinguem, porquanto também na interioridade é que ambos se concretizam. O mundo deixou para eles de existir, de fazer sentido. Agora o caminho do humorista faz-se sozinho[21], sem nada para ensinar e sem grandes descobertas por fazer.

O humor relativiza o mundo na sua totalidade, não espera nada dele, porque é consciente da sua insuficiência. E, sobre isto, em Diários: «O humor é a ironia levada até às máximas oscilações. Embora no essencial ser cristão seja o verdadeiro motor primus, apesar disso, há aqueles na Europa cristã que não conseguiram mais do que a ironia e por isso também não foram capazes de realizar o humor pessoal absolutamente isolado e independente»[22].

9.

Há um interessante exercício humorístico, isto é, de mudança de ponto de vista e de comunicação indirecta que o livro Postscript, escrito por Climacus, opera no leitor e que não se podia deixar de mostrar, porque é um exemplo perfeito de como o humor é uma ferramente de trazer o humano à subjetividade e, por conseguinte, a dar-se conta de si.

Ora, o livro é escrito com bastante seriedade, e é por vezes muito pesado, mas quem escreve, e não pode ser isso olvidado, é um humorista. O leitor não pode nunca, em nenhuma passagem, seguir levianamente sem se perguntar a cada passo se estará ele a falar a sério, ou não. E isso obriga o leitor à profunda indagação, um diálogo consigo próprio, isto é, relacionar-se de si para si. Parece cruel seguir uma leitura desse jeito, mas é um modo como tantos outros explorados por Kierkegaard, com a intenção de despertar o si-mesmo do leitor, fazendo dar-se conta de si mesmo e das ilusões a que a sua existência está deixada sem saber, ajudando-o à reflexão e a adotar a responsabilidade na vida, ou a perguntar-se a si mesmo, isto é, a inferir a dor da pergunta interior.

10.

O humor é individual, subjetivo, interior, muito próximo do eterno, e por isso o humorista brinca e ri, despojado de toda a solenidade que a eternidade ostenta, que em vista dessa eternidade que se mostra séria se permite ao riso. O humorista apesar da consciência do carácter problemático do mundo não se angustia nem desespera, apenas continua suspenso, numa posição confortável de camarote ou numa poltrona de humorista inglês[23].

O humor, para Kierkegaard, só pode ser isto – a não ser que alguém diga o contrário e tenha também por isso razão.

Referências bibliográficas

AMIR, Lydia B. (2014). Humor And The Good Life In Modern Philosophy Shaftesbury, Hamann, Kierkegaard. EUA: State University of New York Press.

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  1. LOURENÇO, Eduardo. Heterodoxia II. Lisboa: Gradiva, 2006, pág. 125.

  2. Diários [II A 102, 6 de julho de 1837]

  3. As citações dos «Diários» serão feitas com referência ao mês e ano correspondente, sem indicação do volume.

  4. Diários [VII A 19, n.d./1846].

  5. _______ (1846) Concluding Unscientific Postscript to Philosophical Fragments. UK: Princeton University Press, 1992, pág. 513.

  6. Diários [III B 19, n.d./1840-41]

  7. KIERKEGAARD, S. (1849). A Doença para a Morte. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, pág. 43.

  8. KIERKEGAARD, Søren (1841). O Conceito de Ironia Constantemente referido a Sócrates. Petrópolis: Editora Vozes, 1991, pág. 215.

  9. KIERKEGAARD, Søren (1841). O Conceito de Ironia Constantemente referido a Sócrates. Petrópolis: Editora Vozes, 1991, pág. 216.

  10. Em Conceito de Ironia em Constante referência a Sócrates, Kierkegaard dá o seguinte exemplo: «quando Heine, em tom de brincadeira, fica ponderando sobre o que seria pior, se a dor de dentes ou a má consciência, e se decide pela primeira».

  11. Kierkegaard, S. (1990). Kierkegaard’s Writings, II, Volume I: The Concept

    of Irony, with Continual Reference to Socrates/Notes of Schelling’s Berlin Lectures (editado por H. V. Hong y E. H. Hong). Princeton: Princeton University Press, 1990, pág. 329.

  12. Diários [II A 179, 11 de outubro de 1837]

  13. LOURENÇO, Eduardo. Heterodoxia II. Lisboa: Gradiva, 2006, pág. 125.

  14. FERRO, Nuno. Kierkegaard e o Tédio. Revista Portuguesa de Filosofia, 2008, pág. 253.

  15. Kierkegaard. S, Concluding Unscientific Postscript ed. Princeton University Press, 1944, pág. 448

  16. KIERKEGAARD, S. (1859). Ponto de Vista Explicativo da Minha obra como Escritor. Lisboa: Edições 70, 1986, pág. 22.

  17. MINOIS, Georges (2000). História do Riso e do Escárnio. Lisboa: Teorema, 2007, pág. 538.

  18. FERRO, Nuno. Naturalmente Hipócrita em constante referência a Kierkegaard. Lisboa: Editorial Aster, s/d., pág. 57 apud Kierkegaard JJ 265.

  19. Diários [II A 140, s/d]

  20. MINOIS, Georges (2000). História do Riso e do Escárnio. Lisboa: Teorema, 2007, pág. 541.

  21. Diários [II A 694, 13 janeiro de 1836]

  22. Diários [II A 136, 4 de agosto de 1837]

  23. Referência ao poema Sweet Home de Carlos Drummond de Andrade