A abundância de sofrimento no nosso mundo reforça a crença que Deus não existe, uma vez que esse Ser omnipotente, omnisciente e sumamente bom poderia impedir tais males. Este ensaio tem como objetivo examinar a premissa empírica do argumento evidencial do mal, “provavelmente, há instâncias de mal gratuito”, considerando que muito do sofrimento parece não servir qualquer propósito benéfico, sendo este mal não justificado. O que legitima a pergunta: Será o problema evidencial do mal inconsistente com a existência de Deus? Uma possível resposta é dada pelo teísmo cético, a suspensão do juízo sobre se há ou não males gratuitos, dado que, a partir do argumento evidencial não se pode concluir que, provavelmente, Deus não existe.
Palavras-chave: Deus, Problema do mal, Problema evidencial, Teísmo cético.
A filosofia da religião permite realizar um exame crítico sobre os argumentos a favor da existência de Deus, dos seus atributos, das condições de modalidade, ou de conceitos relevantes, como fé ou crença. O conceito de Deus sobre o qual se sustenta a indagação deste trabalho é a conceção teísta da civilização Ocidental. A origem das religiões abraâmicas – cristianismo, judaísmo e islamismo – fundamenta-se na ideia de um Deus criador, que assume entre outros atributos a omnipotência (que pode fazer tudo); a omnisciência (que sabe tudo); e que é sumamente bom (faz ações moralmente corretas). Nesta aceção Deus assume as características de eterno e de auto-existente, criador de todas as coisas, no entanto, distinto e independente do mundo.
A discussão sobre a existência de Deus tem persistido ao longo de vários séculos e subsiste na procura de uma justificação lógica com a consistência dos seus atributos. No caso do argumento de São Tomás de Aquino, a existência de Deus fundamentou-se na possibilidade absoluta do atributo da omnipotência de Deus — a capacidade de poder fazer tudo. Segue-se, então, que Deus pode fazer o bem, porque essa é a sua natureza, mas não pode fazer o mal, ou seja, Deus pode fazer tudo o que não envolva contradição. Como sustentou São Tomás de Aquino fazer o mal não está sob o domínio da omnipotência divina, uma vez que envolve contradição (Rowe, 2011).
Ora, isto não significa que o poder de Deus é limitado, até porque praticar o mal seria inconsistente com o atributo da perfeita bondade. O Deus sumamente bom tem absoluta bondade moral e revela uma perfeição moral que não Lhe permite fazer uma má ação, porque a sua perfeita bondade é essencial. Assim que ser moralmente perfeito, não significa que Deus não possa fazer o mal, mas sim que escolhe fazer o bem. Como justificou São Tomás de Aquino, Deus pode fazer tudo o que é uma possibilidade absoluta e que não seja inconsistente com os seus atributos (Rowe, 2011).
A evidência do mal que ocorre no mundo parece, no entanto, constituir uma forte razão contra a existência de Deus, uma vez que a persistência do mal parece inconsistente com o amor de Deus pelos homens (Rowe, 2011). Os teístas justificam muitas vezes que o mal resulta do livre-arbítrio dos homens, quando este decorre da ação humana, ou quando o mal é causado por fenómenos naturais, invocam um bem maior. Assim que o mal neste debate assume duas conceções de mal: mal moral que é causado por ações ou omissões dos indivíduos (guerras, assassinatos, roubos, violações e outros); e o mal natural, que não tem origem na ação humana (terramotos, furacões e alguns tipos de doença, como o cancro) que parecem gerar um sofrimento moralmente injustificado (Faria, 2020).
O problema do mal apresenta várias possibilidades de resposta, como o “problema lógico ou incompatibilista” do mal (Faria, 2020:1), que examina possíveis contradições entre Deus e o mal, justificando que a existência do mal no nosso mundo é “logicamente inconsistente com a existência de Deus” (Rowe, 2011: 116). Outra possível resposta é o problema evidencial do mal, perspetiva que defende, que apesar da abundância do mal, talvez não seja inconsistente com a existência de Deus, e é sobre este problema que incide este ensaio.
De facto, a ideia mundana de Deus não coloca a possibilidade que o mal existente no mundo seja produzido por Deus, dado que a sua essência é a bondade. Porém, perante um mundo catastrófico, parece legítimo questionar se Deus existe e é sumamente bom, porque não impede que o mal aconteça — ou que aconteçam coisas más às pessoas, como é o caso do sofrimento atroz — uma vez que Deus escolhe a atualização correta. Importa, assim, indagar se o argumento evidencial do mal demonstra a inconsistência com a existência de Deus.
Neste trabalho, primeiro, expõe-se o problema do mal; segundo, o argumento evidencial do mal com enfoque na premissa empírica “provavelmente, há instâncias de mal gratuito”; terceiro, apresenta-se a objeção do teísmo cético, sobre a impossibilidade de os seres humanos poderem formular juízos sobre o mal gratuito, devido às suas limitações cognitivas.
O Problema do Mal
Da perspetiva secular não é difícil encontrar explicação para o mal que existe no mundo, uma vez que este não foi concebido para o nosso benefício. Dado que “Os raios causam incêndios, as forças geológicas causam terramotos, os micróbios causam doenças” poderiam explicar uma parte do sofrimento no mundo e a restante como resultado da “depravação humana” (Rachels, 2010: 54).
O sofrimento a que se assiste no mundo é um exemplo explícito do mal. No entanto, a literatura refere que existe uma distinção entre o sofrimento justificado e não justificado. Um mal não justificado é aquele que não leva a um bem maior, nem impede um sofrimento pior, não tendo qualquer propósito benéfico é um mal gratuito. Como refere Faria (2020: 12) “um mal gratuito é um estado de coisas que não é logicamente necessário para alcançar um bem maior ou para impedir um mal igual ou pior.”. No entanto, o mal pode ser justificado, uma vez que é aquele sofrimento que pode conduzir a um bem superior “um bem que não poderíamos obter sem suportar o sofrimento em causa” (Rowe, 2011: 123). Ou seja, a ocorrência de alguns males parecem logicamente necessários, considerando que possibilitam a obtenção de bens que superam tais males.
Uma justificação do mal sustenta-se na ideia de que a dor é necessária, como parte do sistema de alerta do organismo, que nos permite sobreviver, a utilidade biológica da dor (Draper, 1989). Concretamente, referimo-nos à dor física uma vez que nos avisa dos perigos — se colocamos a mão num forno extremamente quente, a dor que sentimos impede de nos queimarmos com mais gravidade. São diversos os exemplos em que sentir dor, evita piores consequências. O mesmo acontece em relação ao medo, que nos leva a proteger de situações perigosas que poderiam colocar a nossa vida em risco. Inclusive, este sistema de proteção é vincadamente biológico entre os animais não humanos. Assim sendo, poderia afirmar-se que “Deus deu-nos a capacidade de sentir dor e medo para o nosso próprio bem” (Rachels, 2010: 58).
No entanto, o sistema de dor parece não ser tão perfeito, por exemplo, uma intoxicação por monóxido de carbono pode levar à morte e não provoca dor. Da mesma forma, existem dores que podem ser muito intensas e prolongadas, como as provocadas por um cancro — alertam que algo está errado com o organismo — mas que não resultam em qualquer benefício. Inclusive, a dor por vezes pode ser tão intensa que debilita o indivíduo, impedindo-o de se proteger. Por exemplo, o caso de um montanhista solitário que fraturou uma perna em plena floresta e pode morrer, considerando a impossibilidade de conseguir alcançar um hospital. Os casos mencionados não justificam a hipótese que Deus criou a dor ou o medo para proteção do indivíduo (Rachels, 2010).
Também, existem as emoções dolorosas, que não envolvem dor no sentido literal, mas que provocam sofrimento nos humanos, como sentimentos de perda, fracasso ou frustração. Igualmente, verificam-se estados psicológicos que não acarretam sofrimento, mas que são indesejáveis e maus, como o ódio e a inveja. A estes tipos de males Swinburne (1977) definiu-os como o mal físico, mal psicológico e estados maus, conjunto que denominou de males passivos. E o quarto tipo de mal seriam as ações más, como mentir ou quebrar promessas, que justificou na defesa do livre-arbítrio do homem: dado que Deus criou o homem livre, conferiu-lhe poder para escolher e exercer o curso da ação, como tal, o homem tem a liberdade de praticar más ações (Plantinga, 1965).
Mas até a questão do livre-arbítrio de uma perspetiva empírica é difícil de entender, recorde-se o “Efeito de Lúcifer” de Philip Zimbardo, em que o indivíduo se adapta às circunstâncias sociais, mesmo que não tenhamos evidência se o mal é um fenómeno inato ou construído socialmente. O facto, é que o experimento da Prisão de Stanford revelou que pessoas normais se tornaram sádicas e agressivas para com os seus pares. O mesmo resultado que Milgram verificou na sua experiência, mais de 65% dos participantes revelaram rasgos de sadismo ao momento de castigar.
Mas a justificação de que o mal é necessário, para que seja possível apreciar um bem maior parece lógica, considerando que não poderia haver uma conceção de bem, na ausência do conhecimento do mal, ou seja, não existiria possibilidade de comparação. Desde a perspetiva psicológica se não existisse sofrimento, como referiu Santo Agostinho, o indivíduo não daria valor ao bem, dando como garantidas as coisas boas. Como poderíamos desfrutar da saúde, se não existisse doença? Esta ideia parece justificar algum do mal que existe no mundo, como aquele que provocam algumas doenças para as quais não existe tratamento, mas não todo o sofrimento (Rachels, 2010).
O mal existente no mundo, por vezes, é justificado como um castigo à imoralidade, segundo a doutrina do pecado original. No entanto, esta ideia faria sentido se existisse uma correlação evidente de que o carácter moral determinaria uma boa vida. Dado que, o mal seria um castigo pelo pecado, os pecadores estariam sujeitos aos piores sofrimentos. Contudo, do ponto de vista mundano verifica-se que muitos inocentes estão sujeitos a sofrimentos atrozes, não sendo possível de justificar um bem maior (Rachels, 2010).
Deste modo, parece existir um problema de compatibilidade em justificar a existência de Deus e a diversidade e abundância do mal no nosso mundo. Esta tensão verifica-se entre a ideia, que o mundo foi criado por um ser perfeitamente bom, omnipotente e omnisciente, o Deus Teísta; e a existência do mal no mundo. Até porque é suposto que um ser sumamente bom não desejaria que acontecessem coisas más, além disso, um ser omnipotente deveria ser capaz de impedir este tipo de ações.
O Problema evidencial do mal
A difícil conciliação entre a existência de Deus e a constatação do mal no mundo — como atrocidades horrendas que provocam um sofrimento impossível de justificar e que, aparentemente, não cumprem qualquer finalidade boa — levou os defensores da perspetiva do problema evidencial do mal a formular o seguinte argumento: provavelmente, há instâncias de mal gratuito (1); mas, se o Deus teísta existe, então não há instâncias de mal gratuito (2); logo, provavelmente, o Deus teísta não existe (3) (Faria, 2020: 13).
Esta postura procura explicar através de exemplos de sofrimento intenso injustificados, ou seja, de mal gratuito, que não servem qualquer propósito benéfico, que Deus não existe. Para objetivar esta ideia, Rowe (2011) utilizou o exemplo de um corço, que é atingido por um raio agonizando durante 5 dias até morrer. O facto de não ser possível atribuir ao corço tal sofrimento devido ao mau uso do livre arbítrio, levanta a questão: por que permite Deus que aconteça um mal gratuito quando pode impedi-lo? Isto é, teologicamente, se Deus existisse não permitiria qualquer mal gratuito, que se poderia explicar devido aos seus atributos.
Uma vez que o Deus teísta é omnisciente, sabe que o raio ao atingir o corço o deixaria a agonizar, que desse sofrimento não se segue qualquer bem superior, nem se pode vislumbrar que Deus ao impedir tamanha crueldade permitisse um mal igual ou pior. Da mesma forma, que sendo Deus omnipotente tem poder para eliminar ou prevenir que tais males aconteçam e, sendo sumamente bom, não deseja o mal, menos o sofrimento sem sentido do corço. Logo, parece que temos boas razões para aceitar a provável inexistência de Deus.
Mas segundo o argumento evidencial do mal, da premissa empírica parece que podemos asseverar que, provavelmente, há instâncias de mal gratuito (1). Afirma-se parece porque de uma perspetiva epistémica do senso comum acreditamos que as coisas são como as percecionamos ou como as experimentamos[1], no caso do sofrimento do corço, não temos razões para duvidar que é um mal gratuito. A injustificação de tal sofrimento, um mal sem sentido, para o qual não se compreende uma razão pela qual Deus, a existir, deva permitir tais males, leva-nos a inferir que provavelmente existem males gratuitos (Faria, 2020).
Também, parece ser fácil de aceitar a premissa teológica do argumento evidencial, se o Deus teísta existe, então não há instâncias de mal gratuito (2) ou seja, a existir um Deus devido aos seus atributos omnipotente, omnisciente e sumamente bom, não permitiria que tais males acontecessem, dado que Ele poderia fazer algo melhor — o bem — e porque sendo um ser amoroso com a sua criação não se poderia justificar um sofrimento intenso (Jordan, 2017). Como tal, parece plausível aceitar que frente à evidência do mal gratuito no mundo é provável que Deus não exista (3).
Assim o problema evidencial do mal salienta, ainda que o sofrimento intenso pudesse conduzir a algum bem superior, que não fosse possível de alcançar sem suportar esse mal, ou seja, um mal justificado, continuaria a ser um mal.
O Teísmo cético com resposta ao Problema evidencial do mal
Uma possível objeção ao argumento evidencial é apresentada pela posição do teísmo cético, que defende a existência de certas afirmações como falsas ou que não se podem demonstrar como verdadeiras. O facto é que desconhecemos a inexistência de um bem maior que justifique o sofrimento, no caso do corço, pelo que se assume que o sofrimento deste não tem sentido, como tal é um mal gratuito. Parece que não conseguimos conceber ou imaginar um bem que pudesse superar esse sofrimento, nem pensar que Deus pudesse produzir esse bem — um bem igual ou superior — sem permitir o sofrimento imenso do corço (Rowe, 2011).
Da perspetiva do teísmo cético a mente humana não consegue justificar os eventos de um mal gratuito, porque não tem o conhecimento suficiente — não sabemos o que Deus sabe. Ora, “se Deus existe e se soubéssemos o que ele sabe, então talvez soubéssemos que Deus não chegou sequer a ter escolha” (Rowe, 2011: 125). Isto porque, Deus saberia que se impedisse o sofrimento do corço, ou algum sofrimento, poderia ter permitido um mal semelhante (ou pior), ou poderia ter perdido algum bem importante. Como resultado, um outro cenário possível poderia ser pior que o sofrimento intenso do corço.
Parece que existe um propósito que justifica que haverá algum bem superior que será obtido somente se Deus permitir o sofrimento em questão ou algum sofrimento comparável; ou que há algum mal comparável ao sofrimento em questão que seria realizado se Deus impedisse o sofrimento. Isto é, que a permissão para tal sofrimento é o único modo que Deus tem para poder obter o bem (Wykstra, 1984).
No entanto, a nossa posição epistémica ou incapacidade cognitiva para identificar as razões totais de Deus (Faria, 2020: 24) impedem-nos de aceder a uma conceção de bem, tal como Deus a concebe. Assim sendo, a mente humana nunca poderá imaginar o bem, tal como é conhecido por Deus — um ser sumamente bom — uma conceção que está além da nossa compreensão. Da mesma forma, que não temos a capacidade de avaliar, razoavelmente, que Deus podia ter impedido o sofrimento do corço sem perder um bem superior ou sem ter permitido um mal igual ou pior.
A impossibilidade de conhecer os bens, tal como Deus os conhece, impede-nos de justificar a morte do corço como um mal gratuito, uma vez que desconhecemos que bem superior poderia advir do curso dessa ação. Consequentemente, se Deus é sumamente bom seria plausível aceitar que Ele só permitiria o sofrimento imenso do corço se fosse possível alcançar um bem superior, uma vez que Deus pode fazer tudo o que não envolve contradição, como referia São Tomás de Aquino.
O teísmo cético parece dar uma resposta razoável ao problema evidencial do mal, uma vez que não podemos afirmar que Deus não existe, pelo simples facto de não se conseguir imaginar o bem que poderia ter decorrido desse evento. Logo, parece que a dificuldade de conjugar a evidência do mal do mundo, com a existência de Deus, não deveria eliminar a crença em um ser superior (Wykstra, 1984). Assim a premissa empírica, que provavelmente, há instâncias de mal gratuito (1) “permanece indemonstrável” (Rowe, 2011: 125).
Considerações finais
O problema evidencial do mal expõem que a diversidade e abundância do mal no nosso mundo reforça a crença que Deus não existe — basta olhar para as atuais guerras. Contundo, o teísmo cético apresenta uma possível resposta, de que talvez não seja logicamente inconsistente a existência do mal e de Deus, uma vez que nossa posição epistémica ou incapacidade cognitiva para identificar as razões totais de Deus, impende-nos de discernir bens maiores ou males piores. Esta postura assenta na possibilidade de Deus poder ter uma razão para permitir o mal, ainda que nós não tenhamos capacidade para compreender as Suas razões. Neste caso, o mal e o sofrimento no mundo parecem inescrutáveis para os humanos.
Assim, as avaliações sobre o sofrimento do corço e outros males implicam a suspensão do nosso juízo sobre a existência, ou não, de males gratuitos, pelo que, a premissa empírica do problema do mal evidencial permanece indemonstrável. Óbvio, que para isso temos de reconhecer que a inexistência de um bem, não significa a permissão de Deus para qualquer tipo de sofrimento, seja do corço ou de um ser humano, isto é, de um mal gratuito. Como muitos dos argumentos filosóficos, também a resposta do teísmo cético ao problema evidencial do mal não está isenta de objeções.
Referências Bibliográficas
Draper, P. (1989). Pain and Pleasure: An Evidential Problem for Theists. Noûs, 23, 3. p. 331-350. Doi: 10.2307/2215486.
Faria, D. (2020). O Problema do mal. Compêndio em Linha de Problemas de Filosofia Analítica. ISBN: 978-989-8553-22-5.
Jordan, J. (2017). The “Loving Parent” analogy. International Journal for Philosophy of Religion, 82 (1), 15–28. Doi: 10.1007/s11153-017-9623-4.
Plantinga, A. (1965). The Free Will Defence. In Max Black (ed.), Pilosophy in America, (p. 204-220). Ithaca: Cornell University Press.
Rachels, J. (2010). Problemas da Filosofia (2ªed.). Trad. Pedro Galvão. Gradiva Publicações. ISBN: 978-989-616-317-4
Rowe, W. (2011). Introdução à Filosofia da Religião. Lisboa: Editora Verbo. ISBN: 978-9722230223.
Swinburne, R. (1977). The Problem of Evil. In S.C.Brown (ed.) Reason and Religion. Ithaca: Cornel University Press.
Wykstra, S.J. (1984). The humean obstacle to evidential arguments from suffering: on avoiding the evils of “appearance”. International Journal of philosophy of Religion, 16, p. 73-93. Kluwer Academic Publishers.
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Segundo Faria (2020) ideia defendida pela teoria do conservadorismo fenoménico (p.21). ↑