Edição: Julho 2023

A nossa edição deste mês: seis artigos inéditos, a representação da mulher passiva, Pessoa/Marx, Wittgenstein/Heidegger, saunas gay, o ramo de ouro, violações e tubarões, quatro críticos subversivos, homoerotismo e heroínas.

Primeiro, um texto do músico e etnomusicólogo Vítor Rua sobre a qualidade absolutamente paupérrima, em termos formais e conteudísticos, da crítica musical pop-rock em Portugal pós-1974, situação que se mantém até ao presente.

O texto aborda as mais conhecidas publicações onde esse género foi veiculado (desde os históricos Blitz e Sete até ao mais recente suplemento Y, entre outros) e detalha todos os problemas, maioritariamente de atraso cultural e de confusões estilísticas e conteudísticas, da muito mais difícil do que parece prática da crítica musical pop-rock.

Depois, tivemos o prazer de apresentar um evento que decorreu há uns anos e que juntou dois dos mais famosos filósofos-pop, à falta de melhor expressão, do presente, Slavoj Žižek e Jordan Peterson: não apenas o registo vídeo do debate que tiveram em 2019, em Toronto, mas também a transcrição feita por alguns entusiastas do mesmo para formato de texto, pela qual muito agradecemos a @LitAnscombe. Os dois pensadores merecem parte da reputação céptica ou mesmo abertamente adversa do público, mas merecem também a admiração que recolhem, cada um por razões diferentes. Žižek por ser um hábil crítico cultural, ser de facto academicamente versado nos autores que cita ou aborda; e Peterson principalmente por ser um indefectível psicólogo clínico honesto, com larga experiência, e conhecedor dos estudos da área, sem enviesamento ideológico no que a esse aspecto diz respeito. Ambos fazem uma coisa que nos é cara: a ponte entre o mundo académico e a sociedade civil, cada um com as suas imperfeições e vieses próprios. Saudamos ambos os autores e todos os seus admiradores e detractores, convidando todos a espreitarem o debate de forma visual ou textual.

Partilhamos um ensaio de Hërmann J. Ribeiro sobre o papel do humor em Kierkegaard, bem como o modo como o integrou no seu pensamento, a forma como se relaciona com a teoria dos três estádios da existência humana e, por fim, como dialoga com as categorias de cómico e de ironia. Depois, uma crítica/ensaio de Nuno Brito à unidade poética no sujeito da obra de Manuel de Freitas sobre uma empregada de caixa registadora, na forma como ela reflexiona e apresenta uma leitura dos gestos, atitudes, expressões faciais, dos clientes mais frequentes, não só através das suas características pessoais mas também dos produtos consumidos ou em falta.

De seguida, vimos, da autoria de Cláudia Zafre, uma crónica sobre sugestões musicais raras e exóticas, nomeadamente, o tango masoquista de Tom Lehrer, o punk-rock japonês de Teengenerate e as composições cáusticas de Boris Vian. Por último, Federico Herrera traz-nos uma bem-humorada crónica sobre a diversidade e inutilidade dos currículos.

O relato de uma relação abusiva de uma jovem estudante de direito, publicado há semanas na revista Visão, despertou vários tipos de reacções completamente distintas cuja variedade e carácter explosivo suscitam bons tópicos para debate, que vamos tentar aqui elencar. Primeiramente, dominam, como é natural — mesmo que tal não seja inteiramente justificado — as reacções de parabéns à pessoa por fazer o seu relato público da situação. Segundo, como também é natural — a “opinião pública” funciona assim e nada tem de novo que assim seja — juntam-se a este conjunto algumas reacções adversas, que vão desde o mero cepticismo quanto aos factos apresentados até ao insulto gratuito e ao dislate. Da nossa parte, entendemos intelectual e socialmente pertinente apresentar aquele que parece ser um ponto de vista também relevante: o da estranheza perante o facto de a mulher ser constantemente representada, neste tipo de peças na comunicação social e no discurso público, como uma criatura passiva, inerte, sem agência, vítima das circunstâncias, ao invés de como pessoa adulta, inteiramente responsável, que é — e como esta mensagem, obviamente, não é uma mensagem de “empoderamento” para ninguém, antes pelo contrário, e como de certo modo está em absoluta contradição com as correntes mais relevantes do feminismo clássico, que postulam a mulher como ser adulto e autónomo e não como ser dominado pelas circunstâncias. Para quem não sabe, lançar uma perspectiva destas, como a que lançamos, no charco intelectual que constitui o discurso público à portuguesa é o equivalente a receber uma fatwa. Tivemos o prazer de ser cobertos por insultos, difamações, ataques pessoais, ataques institucionais, campanhas de ódio e de assédio dirigido — tudo aquilo que os arautos da “tolerância e da inclusão” alegam combater.

É para nós um factor de curiosidade intelectual sermos participantes nestes fenómenos, que tornam bem claro como certas narrativas, no discurso público, não são questionáveis, e exigem do leitor uma subserviência acrítica e acéfala aos deuses do vitimismo e do comércio da opressão. Não é esse o papel, porém, de uma publicação académica, nem é assim que em nenhuma universidade se devem abordar questões inteiramente abertas à dúvida, ao esgrimir de argumentos, ao debate entre pessoas crescidas. Por último, deixamos a questão: se desde um semi-conhecido comentador televisivo, Miguel Prata Roque, a dizer que se vai queixar à Comissão para a Igualdade Racial (?) por causa de um nosso artigo intitulado “como cozinhar racismo“, até à também comentadora, jornalista e directora da Revista Visão, Mafalda Anjos, que vem “denunciar“ a nossa posição acima descrita como de “misoginia“ (??) e sugere a apresentação de “queixa-crime” (?!?), será possível que em Portugal, particularmente nas suas elites, se conviva muitíssimo mal com a liberdade de pensamento e de expressão e, consequentemente, com o debate académico sério, robusto e exigente? É uma hipótese a considerar.

Pela nossa parte, continuaremos a fazer exactamente o mesmo que sempre fizemos. E deixamos assim lançado o debate, a quem queira participar, sobre a questão em causa. Mas avisamos já que as “florzinhas de estufa”, os malcriados e os anões mentais é melhor ficarem lá fora: este é um espaço para adultos plenamente conscientes, não para pessoas incapazes da disciplina de pensamento que falar sobre estas questões requer.

Pessoa/Marx e Wittgenstein/Heidegger

Trouxemos também dois pares de autores com tópicos distintos e importantes. O primeiro pega numa abordagem biografista extrema, e em desuso na crítica, para sugerir como a obra do pensador alemão Karl Marx teria sido fortemente influenciada por uma condição de pele de que o autor padecia, tal como a do poeta português Fernando Pessoa igualmente teria sido influenciada por um quadro psiquiátrico de desequilíbrio. No primeiro caso, apresentámos a obra recente de um dermatologista que, através de retro-diagnóstico, propôs uma causa fisiológica — material, portanto — para as aflições do famoso filósofo e activista Karl Marx. Propõe-se como um mal-estar generalizado com a dimensão material da vida, advinda de doenças de pele, teria levado o revolucionário filósofo a desenvolver uma espécie de complexo de classe e a postular explicações redutoras da existência humana a esse inferno. Isto faz parte de uma tradição mais vasta: a das explicações biografistas sobre a obra intelectual de vários autores, como podemos encontrar, dizendo respeito ao segundo caso, na obra O Caso Clínico de Fernando Pessoa, que propõe explicações psiquiátricas para o famoso desdobramento do autor português em várias inclinações literárias a que chamou de heteronímia. Estas são abordagens curiosas porque redutoras e compactas, e embora não merecendo todo o crédito, são exercícios interessantes. Tentaremos em tempos futuros lembrar de outras do mesmo género.

Depois, destacámos, em particular para quem não está familiarizado com os territórios da filosofia contemporânea, os titânicos autores Ludwig Wittgenstein e Martin Heidegger, duas figuras de charneira para toda a filosofia do século XX em diante. O primeiro foi responsável, ou um dos grandes responsáveis, pela mudança de foco e de paradigma na história da filosofia ocidental de modo a focar-se na descrição dos problemas filosóficos como problemas de linguagem. O segundo modificou esse mesmo foco e paradigma no sentido designado por existencialista do homem como ser-no-mundo e ser-no-tempo. Cada um deles pode ser considerado uma figura a partir da qual emergem as duas grandes tradições da chamada “grande divisão” da filosofia hoje: o primeiro inaugurando a chamada escola da “filosofia analítica”, hoje dominante, participarlmente no mundo anglo-saxónico; o segundo a chamada “filosofia continental”, mais ligada à academia francesa e alguma alemã.

A esse propósito recomendamos o volume A House Divided, e como abordagem introdutória e semi-comparativa ao trabalho dos dois autores o volume Groundless Grounds: A Study of Wittgenstein and Heidegger.

Abordámos também uma espécie de instituição, na verdade milenar, e na verdade pouco conhecida, semi obscura e subterrânea, das saunas e banhos turcos masculinos como pontos de encontro fulcrais para a vida homossexual; em particular, a vida erótica e amorosa. É simplesmente natural que estes “clubes de homens“, sendo que a tradição dos banhos públicos tem raízes milenares das quais bem conhecemos em particular o costume dos romanos os fazerem, sejam, dizíamos, lugares privilegiados para a interação desse tipo e para o encontro dos membros dessa “raça maldita“, nas palavras de Proust, relegados ao mundo subterrâneo pelo conceito de família cristã. Por toda a Europa, Estados Unidos, mundo ocidental em geral, estes estabelecimentos, embora não dedicados exclusivamente essa cultura, são de facto locais privilegiados, e até de algum luxo e requinte, — certamente diferente dos urinóis públicos onde, no tempo do antigo regime português, encontros do mesmo tipo eram tidos — e representam, pode dizer-se, de facto uma instituição com milhares de anos de existência. No caso de Lisboa, recomendamos em particular a muito jovialmente nomeada “sauna da trombeta“ ou “trombeta bath”, localizada na Rua da Trombeta, do Bairro Alto.

Alguns nós já frequentaram e recomendam vivamente. Por último, é curioso como esta instituição acaba por representar uma espécie de “privilégio gay“, pois se um “cidadão comum“ heterossexual quiser encontrar saunas e banhos turcos de uso avulso fora dos planos mensais do ginásios, terá alguma dificuldade. Um destes dias prometemos publicar algumas “cartas de cidadãos indignados“ contra este privilégio, a favor da igualdade e contra a discriminação da população hetero! Ou talvez não.

Antropologia: O Ramo de Ouro

Destacámos brevemente um trabalho do início do passado século que teve uma influência gigantesca não só especificamente na antropologia, de onde o autor é originário, mas na literatura em geral. Trata-se da obra do lendário antropólogo James George Frazer, frequentemente referenciado por Sigmund Freud e outros autores, que, no “estudo comparatista das religiões“ que intitulou de O Ramo de Ouro, título baseado num episódio da Eneida, teoriza sobre a origem e a história das religiões antigas e primitivas. O volume teve várias reedições revistas e aumentadas, e é apenas a mais conhecida peça da vastíssima obra antropológica de Frazer.

Sugestões de Cinema: Violações e Tubarões

Às sextas-feiras, e às vezes também às segundas, recomendamos cinema.

Emparelhamos assim dois tópicos, ambos relacionados com o terror da invasão da fronteira do corpo.

Primeiro, destacámos quatro filmes com cenas muito famosas de abuso sexual, particularmente de violação, alicerçados tanto na história muitíssimo poderosa de representações na arte de disposições desse tipo — famosamente nas bem conhecidas cenas de “rapto”, ou “rape”, na antiguidade — mas também na surpresa que qualquer pessoa pode ter ao constatar as estatísticas de queixas- crime por alegação desse tipo de abuso sexual, muito mais elevadas do que seria de supor — e não sendo claro exactamente que tipo de situações são incluídas na categoria. Vamos então aos filmes: Monica Bellucci numa cena de drama psicológico em Irreversível, do polémico Gaspar Noé; Marlon Brando e Maria Schneider numa diatribe contra a família tradicional em O Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci; Malcolm McDowell e a invasão do espaço burguês em A Clockwork Orange, de Stanley Kubrick; e as torturas retorcidas da aristocracia fascista nas cenas de abuso de vários tipos no famoso Saló ou 120 Dias de Sodoma, de Píer Paolo Pasolini. O horror, o obsceno e o absolutamente aberrante são também instrumentos mediáticos importantes que, nas mãos de artistas competentes e donos de uma linguagem muito poderosa como estes, funcionam para o efeito pretendido e representam momentos importantes, marcantes e até mesmo belos da história do cinema.

Depois, voltámo-nos para os tubarões. A grande tradição deste tipo de filmes iniciou-se, como todos sabemos, com o clássico de Spielberg, Jaws. Ao mesmo sucederam-se várias sequelas maioritariamente sofríveis, algumas variantes do mesmo enredo com outros animais aquáticos ou terrestres, mas, no dealbar do novo milénio, graças também ao desenvolvimento tecnológico e de produção que permitiu a criação de filmes de série B de modo mais barato e mais numeroso, surgiram várias propostas envolvendo tubarões, já no registo da plena parvoíce ou ensaio de surrealidade: o furacão de tubarões, os tubarões na lua, os tubarões da areia, o tsunami de tubarões, etc. São estas entradas que queremos destacar, prometendo, pela honra do género, em breve destacar as sérias, que também existem muitas. Mais aqui.

Cinema: Quatro Críticos Subversivos

No intervalo destas sugestões, destacámos quatro críticos norte-americanos de cinema, mas não só, particularmente disruptivos, hábeis na pena, culturalmente mestiços e muitas vezes apelidados como “contrarians”, ou seja, “do contra”, etiqueta que rejeitam, respondendo que “do contra” são os outros: Pauline Kael, Camille Paglia, Armond White e Jonathan Rosenbaum.

A primeira escreveu no New Yorker na década de setenta e oitenta e marcou uma era. A segunda é uma crítica cultural feminista clássica e teórica de género a sério. O terceiro é negro, gay e escreve na revista conservadora National Review. O quarto escreveu para o Chicago Reader durante duas décadas e foi elogiado por Godard. São vozes frescas que nos lembram a todos como é importante ter opinião própria e não simplesmente regurgitar o mesmo que os outros pensam.

Sugestões de Cinema: Homoerotismo e Heroínas

Por último, deixamos mais um emparelhamento de sugestões: cinema homoerótico independente e heroínas de acção física no cinema contemporâneo.

Primeiro, recomendamos quatro excelentes filmes de cinema indie gay. O homoerotismo nas artes tem uma longa e variada história, e bem assim no cinema. No entanto, filmes de cinema gay verdadeiramente bons e belos são um pouco mais raros do que habitualmente se presume: nem tudo o que reluz é ouro. Queremos, por isso, recomendar-vos quatro que achamos que todo o amante de cinema deve ver (há, claro, outros que gostaríamos também de salientar, mas guardamo-los para outras ocasiões). Four More Years (Suécia 2010) é uma comédia romântica que gira à volta de David, líder de um partido de direita, imediatamente antes e imediatamente a seguir a umas eleições legislativas que todos pensavam que ele ia ganhar mas que se revelam uma derrota humilhante. No rescaldo das mesmas, a vida de David, agora (ainda) líder da oposição, complica-se quando ele se apaixona por um membro do partido do governo, Martin, que retribui entusiasticamente a afeição, ainda que ambos saibam que isso pode arruinar definitivamente as suas carreiras. Um filme de uma suave mestria, leve, bem-humorado e terno. Boys (Holanda, 2013) é um drama sobre dois atletas adolescentes entre os quais desabrocha um terno romance de juventude, o qual dá azo a uma das mais belas produções do género que conhecemos. Operation Hyacinth (Polónia, 2021) passa-se na Polónia nos últimos anos de regime comunista e foca-se em Robert, um jovem polícia gay insatisfeito com os resultados de uma investigação de homicídio, e no seu romance com Arek, um estudante universitário, tendo como pano de fundo uma operação policial contra a comunidade homossexual em Varsóvia. Um romance intenso, belo e apaixonado, e um antídoto contra a amnésia moderna sobre a opressão dos homossexuais em regimes comunistas. Por fim, Punch (Nova Zelândia 2023) é um drama sobre a história de amor entre Jim, um jovem lutador de boxe à beira de se tornar profissional e Whetu, um jovem Maori assumidamente gay que vive uma solitária vida de pária social: spoiler alert: tem um final algo agridoce. Enjoy!

Por fim, a introdução recente da mulher como heroína de acção física no cinema contemporâneo. Tendo sido subalternizada ao gineceu pela sociedade patriarcal no mundo clássico, a mulher adquiriu, com o passar dos tempos, um respiradouro próprio aproximado dos universos telúricos e ctónicos, onde abundam as artes mágicas, o misticismo e o oculto. Essa herança ctónica — referente ao mundo dos deuses subterrâneos, por oposição aos visíveis e apolíneos — entronca na imagem demoníaca que o cinema muitas vezes adopta para representar a figura da mulher-heroína emancipada do controle masculino. Dela, enquanto personagem, não se pretende a redenção: não se deve sujeitar a um quadro de valores determinados pelo espaço masculino, do qual se exige esse exemplo, mas sim pretende-se que exerça vingança sobre quem se lhe opõe no caminho. Ela sobrevive assim num espaço feminino muito próprio que o homem deixou desabitado. Enquanto que do homem se espera uma postura consentânea com preceitos morais e messiânicos, como o demonstra o exemplo de cultura pop do super-homem de Jack Snyder, de quem aguardamos a redenção iminente, da mulher, por outro lado, tomando o exemplo da mesma área de Jean Grey em X-Men, depois de absorvida pela Dark Phoenix, não se espera que recue perante o novo carácter. Além de heroínas como Jean Grey, Catwoman, Elektra, River Tam e Morgana Pendragon, outros exemplos deste arquétipo feminino podem ser vistos nas mulheres agente secreto ou membros de forças especiais, máquinas assassinas enviadas com uma missão higienizadora, como Aeon Flux, Violet, the Fox, e as costumadas espias Anna Poliatova, Dominika Egorova, etc. Deixamos aqui com gosto estas sugestões, e cuidado com estas fantásticas heroínas, imensamente poderosas, e o mundo subterrâneo de onde emergem!

Submissões

Por último, como sempre, calorosos desejos de bom trabalho para todos, embora, dada a quadra escaldante em que já nos encontramos, talvez os devamos reformular como simplesmente os mais frescos possíveis. E o convite para todos os alunos, investigadores e docentes universitários, ou mesmo para toda e qualquer pessoa sem ligação à universidade, está sempre em aberto: enviem-nos propostas de artigos em fase já concluída ou enquanto versão incompleta, mero esboço ou mesmo apenas ideia. Aceitamos todos os temas de relevo, mas podem consultar sugestões de tópicos aqui. Até breve! Bom começo de verão!

Imagem: Isabel d’Este (1474 – 1539), Marquesa de Mântua, importante figura cultural e política do renascimento: patrona das artes (comissária de Bellini, Da Vinci, Rafael, Ticiano, da Corrregio, e muitos outros), ícone de moda inovadora e regente de Mântua, num retrato idealizado por Ticiano por volta de 1530.