Ano novo: madrinhas de guerra, Elon Musk, Kierkegaard e Dreyer, burguesia racista, Severino Ngoenha, teatralidade, filosofia na FCUL, dress stories, porcos fascistas, o cânone, Nonesuch Records.
As madrinhas de guerra foram uma invenção criada pela necessidade de se manter o moral dos combatentes da I Grande Guerra, de modo a evitar insubmissões e deserções entre os contingentes militares.
Agrilhoado nas malhas da lógica e do discurso, Johannes, de Silentio, fixa a monstruosidade do paradoxo em espanto, desespero e impotência. Johannes, de Dreyer, habita o paradoxo, o lugar da não linguagem, da alegria e da restituição. Entre ambos, uma ponte invisível.
Sobre a conciliação e a busca da identidade moçambicana, acordos de paz e reconciliação, proposta de resistência, e consenso enquanto critério para pôr uma luz no fim do túnel político.
O conceito de teatralidade à luz de Stanislavski, Zola, Pirandello e Chekhov desenha a sua evolução na transição que estes autores operam dentro do contexto de mudança do século XIX para o século XX.
On how the thesis that the south- african millionaire is a “nazi” is based on absurdity and complete delusion, given his total opposition to the minority current of ethno-nationalism in today’s populist right-wing movements
Sobre o encerramento da unidade de investigação em filosofia da ciência da FCUL, onde se justifica porque foi tomada a decisão fácil e não a mais acertada.
Onde o autor propõe uma razão para alguns progressistas políticos ficarem indignados com rusgas só quando as pessoas são de certa cor: é porque vêem as minorias étnicas como seus animais de estimação.
A monumentally interesting essay consisting of a series of illustrated tales that speak a little of the ways in which the items that have clothed us can be used to tell stories.
Revisão histórica sobre a magnífica editora Nonesuch Records, cujo católogo prima pelo jazz, pelo experimental de vanguarda e alguma música tradicional.
Filmes natalícios nos quais o tempo não surge apenas como algo que se mede e se observa, mas como um elemento central, representado por relógios que marcam momentos decisivos ou transmitem mensagens profundas sobre o sentido da vida.
Ilustração e Artes Visuais é o universo que foi abordado nesta conversa com o ilustrador Maike Bispo: falou-se sobre o seu processo criativo, inspirações e novos projetos.
“Not God but a swastika
So black no sky could squeak through.
Every woman adores a Fascist, The boot in the face, the brute Brute heart of a brute like you.”
Assente nas preocupações de Georges Canguilhem e Michel Foucault com a biopolítica, o livro explica como organismos tecnocientíficos concebidos para sustentar a nação se tornaram importantes na institucionalização e expansão dos regimes de Mussolini, Salazar e Hitler, constituindo modernidades alternativas.
Mais do que o ar de afronta e polémica com que entrou ou foi feito entrar no panorama editorial português, este volume vale mesmo é pela divulgação dos autores superiores que elenca.
Funnnies! Ou not so funny, como preferirem.
Fotografia de Helene Kröller-Müller (1869-1939), filantropa alemã, colecionadora de arte, um das primeiros a interessar-se por Van Gogh. A sua colecção foi mais tarde vendida à Holanda e encontra-se hoje alojada no Kröller-Müller Museum (https://krollermuller.nl/en).
Às portas do inverno: o sintetizador na música, sociedades modernas, revolução sexual, a palavra epidémica, petições falaciosas, ordens policiais e manifestações, paleografia prática, Patek Philippe, e muito mais.
Um resumo das nossas publicações e actividades durante o período, com rubricas sobre os artigos mais lidos do ano, feminino e feminismo, e desejos de boas festas com "The Greatest Movie Insults of All Time".
Boas Festas: igreja e 1ª república, educação e cidadania, creditação jornalística, caricatura e IA, porto de Leixões, democracia participativa, livro de horas de D. Manuel, o literato político português, a escuridão branca e o piolho viajante.