Edição: Fevereiro 2023

No mês mais curto do ano, oito artigos inéditos e mais uma série de partilhas que esperamos interessantes para todos os nossos leitores: eis a edição da Revista Minerva Universitária de Fevereiro.

Uma revisão sistemática da literatura sobre os quadros associados à não- conformidade de género, apontando práticas psicológicas adequadas. Da autoria do psicólogo clínico Sérgio da Borralha.

Também um texto de Hërmann J. Ribeiro sobre o olhar humorístico como veículo experimental único para a exploração da realidade e da relação do sujeito com a mesma.

Um ensaio de Antímio Damião sobre como sociedades pós-modernas, sob o totalitarismo da ideologia, são adaptações da teocracia, regidas por uma mundivisão cientista e burocrática. Com referências a Agamben, Huxley e Orwell.

E uma belíssima crítica de Guilherme Berjano Valente a um episódio de Cabinet of Curiosities, de Benicio de Toro, adaptado de um conto de H.P. Lovecraft. Convocando Oscar Wilde e Northrop Frye, elabora-se sobre várias maneiras de ver a arte na sua relação com a vida, com o episódio de terror em pano de fundo.

Uma reflexão de Teresa Bartolomei em volta de um filme e de um poema associados pelo mesmo título e pelo mesmo tópico – a inextricável mistura do amor, da memória, da culpa e da saudade.

E uma excelente e sensual análise de Os Amantes, de David Mourão-Ferreira, procurando demostrar a presença de uma poética erótica na sua narrativa. De Ana Dias Viegas.

Mais uma crónica de Nuno Lopes Margalha, em parceria com o Instituto Português de Relojoaria, desta vez sobre o famoso relógio público Ghibli, no Japão, também presente no cinema do estúdio com o mesmo nome.

Um texto de Ricardo Fortunato sobre como as instituições lidam e como podem lidar com a selvajaria cognitiva e comunicacional das redes sociais na contemporaneidade.

O Estilo de Marx e o Colonialismo

Indicámos uma obra relativa a uma das dimensões mais negligenciadas do filósofo tão política e programaticamente mal usado, o alemão Karl Marx. Apesar de a maioria das suas teorias já não ter grande aproveitamento nos departamentos de filosofia e muito menos nos de economia, não sendo discutido como autor fundamental para as presentes correntes dominantes, é claro que tem ainda o seu valor. E um dos aspectos mais descurados desse valor é precisamente o seu carácter especificamente literário e não cientifico (dado que a sua tese é hoje cientificamente reconhecida como muito débil): o domínio que Marx tem da metáfora, da alegoria, do processo dialético — no sentido retórico assim como filosófico — e do uso de todas essas figuras simultaneamente para a construção do seu edifício lógico e para a persuasão do leitor. A obra é da autoria de Ludovico Silva, e fica aqui a recomendação.

Abordámos também algo sobre como um académico inglês, Nigel Biggar, se viu no centro de uma polémica de “cancelamento“ ridícula por alegar de forma historicamente científica que teriam existido aspetos positivos no imperialismo colonial inglês.

Este é um ponto, entre muitos outros, em que interesses alheios ao trabalho académico (populismos, tribalismos e “activismos” de raiz política, religiosa ou de mera moda social passageira) interferem no mundo das universidades e da publicação universitária. Estes fenómenos não têm nada de novo e acompanham o mesmo padrão que regeu a interferência da igreja, do poder político e dos interesses pessoais na esfera da universidade: o certo é que tais forças acabam por passar ao lado, esmorecer, morrerem, e a universidade continua, já há quase mil anos desde o início da sua história na europa.

Recomendámos assim o livro Colonialism: a Moral Reckoning, que apesar da ridícula campanha de censura, que deixou a Bloomsbury com hesitações covardes e absolutamente miseráveis em publicá-lo, acabou por ser publicado noutra editora, a William Collins. Nas autocracias e nas teocracias, regimes que talvez prefiram, os “activistas” da censura poderiam ter melhor sorte: mas nas democracias liberais, com sólida tradição de discurso e pensamento livre, podem continuar a tentar que nada vão conseguir. As vozes continuarão a ser ouvidas, os livros continuarão a ser editados e o pensamento continuará a circular livremente no reino das academias e na sociedade civil em geral.

Guerras da Informação e da Difamação

Lembrámos duas obras de ficção que retratam duas personagens do mundo da espionagem e da política, Julian Assange e Edward Snowden, abordadas respectivamente nas obras de ficção cinematográfica The Fifth Estate, de 2013, e Snowden, de 2016. Ambas são commumente conhecidas pelo estatuto de denunciantes, ou whistleblowers, em relação a aspectos da política doméstica ou internacional dos Estados Unidos pós onze de setembro. Pessoas com certos graus de perturbação mental, complexidades e contradições, não são propriamente nem monumentais heróis nem asquerosos traidores, mas sim personagens intermédias, até de certo modo medíocres, escolhidas pelo destino para serem representantes da encruzilhada moral em que a política internacional dos Estados Unidos e não só se tem envolvido.

Escrevemos ainda sobre o crime de difamação e o tratamento que os tribunais portugueses lhe dão, recordamos dois casos recentes: um, em que uma família conseguiu a condenação em tribunal do político André Ventura por lhes ter dirigido o epíteto de “bandidos”; e outro, em que o activista anti-racista Mamadou Bah vai ser levado a julgamento por ter chamado de “assassino” ao também activista de extrema-direita Mário Machado sem quaisquer provas.

Na política, no activismo e no jornalismo dizem-se muitas coisas que não são verdade é e justo que existam quadros legais para as punir. É bom assim lembrar que, primeiro, constitui crime imputar facto ou juízo a outra pessoa ofensivos da honra e reputação de acordo com o quadro legal vigente (embora esteja em aberto a sua adequação, vd. aqui); em geral, isto significa que dizer mentiras sobre outra pessoa constitui crime (embora a difamação não se verifique só quando os factos/juízos forem falsos).

Segundo, e tão ou mais importante: mesmo que uma pessoa tenha sido “bandido” ou mesmo até “assassino”, o que manifestamente não era nem verdade num caso nem inteiramente verdade no outro é moral e logicamente justo lembrar que nem um bandido nem um assassino podem ou devem ficar marcados com esse estigma para toda a vida; muito menos quando um é uma entidade colectiva e só um dos elementos tinha cometido bandidagem, e muito menos quando no outro caso nem sequer nada tinha sido provado em tribunal. Os sistemas penais do direito europeu, modo geral, servem para reformar a pessoa e reintegrá- la na sociedade, não para a deixar marcada com “letras escarlates” para o resto da vida.

“A Universidade como Deve Ser”, Rorty e Cavell

Por tocar em muitos tópicos que se aproximam significativamente da ideia de universidade e de saber universitário conforme o entendemos, partilhámos esta conferência de Miguel Tamen, organizada pela Brotéria, que começa por pegar em dois textos fundamentais oitocentistas sobre universidade, um do cardeal John Henry Newman e outro do conselheiro e filósofo prussiano Wilhelm von Humboldt, que fornecem muitas bases para a ideia de universidade como lugar de conhecimento plural e unificado, ao contrário da tendência especializadora das universidades de hoje. É uma conferência de uma hora em que inúmeros pontos sobre esse argumento central são levantados.

Recordámos também, a propósito de um curso leccionado pelo professor Brett Bourbon em 2019, dois filósofos centrais na tradição a que se pode chamar já de pós-analítica da filosofia anglo-saxónica: Richard Rorty e Stanley Cavell. O primeiro foi descrito como apóstata dessa tradição inicial, pois sugere de certa forma a cessação da actividade filosófica conforme a entendemos; o segundo como herético, pois reformula a tradição a partir de leituras da história da prática e do propósito da mesma (bebendo centralmente de Wittgenstein e de Ralph Waldo Emerson). Dessa tradição analítica, baseada na linearidade discursiva e argumentativa, Rorty copia o método, com linearidade explícita mas conteúdo não absolutamente linear, sendo mesmo assim central a preocupação com o tópico do que escreve; Cavell, não tanto, com forma e conteúdo não-lineares, valendo mais o seu discurso como demonstração e provocação de um certo modo de pensar, mais do que os tópicos em si. Em comum, o combate à “ascensão cultural da ciência”, um conceito estranhíssimo: e ambos se relacionam com a tríade ciência, história e filosofia de modos complexos e indubitavelmente rebeldes e subversivos dada a tradição que herdaram e que, segundo dizem, se mantém. Ambos julgam que não é possível fazer-se filosofia no estado actual dos departamentos universitários. Rorty não se importa com isso, mas Cavell sim. Vamos escusar- nos a recomendar obras em específico e deixamos os leitores à vontade para as descobrirem.

Rock, Politicamente Correcto e Iggy Pop

A peste intelectual do “politicamente correcto” no discurso público — censura de discurso e pensamento para imposição de agendas de poder que não se impõem de outro modo — lembrou-nos uma força contraditória a esse movimento: a expressão musical e lírica a que chamamos de Rock ‘n Roll, ou rock.

A sua ligação à poesia popular, ao estilo curto e grosso, axiomático, e à improvisação, e a ligação do seu ethos à liberdade, ao sexo e aos sonhos, fazem com seja um dos movimentos mais eminentemente “anti-sistema” da cultura desde há quase um século.

Isso por vezes é esquecido: o rock não é consensual nem socialmente manipulável: é anti-vacinas, a favor das drogas duras, contra alimentação saudável, a favor de maus hábitos, vícios, coisas que fazem mal à saúde, contra a vida ortodoxa, anti status-quo, anti ortodoxia da linguagem, anti morais mal fundamentadas, e, arriscamos, anti política, anti partidarismos e sectarismos, desconfiado de formas salvíficas baseadas em projectos de sociedade que não tenham a ver com o combustível que o alimenta.

Eis então uma lista de composições, particularmente do punk-rock, cuspidelas na cara do monstruoso e ridículo anão mental do politicamente correcto. Um destes dias abordaremos as áreas do metal e do hip-hop, também ricas nesses aspectos: Era Uma Vez Um Preto Com Sida — Santa Maria, Gasolina Em Teu Ventre! (1989); Beat on the Brat — Ramones (1976) (“We taught the brat / with a baseball bat!”); Takin’ Retards to the Zoo — Dead Milkmen (1985); Blitzkrieg Bop — Ramones (1976) (a “guerra-relâmpago” dos Nazis); Rock the Casbah — The Clash (1982) (uma sátira ao islamismo radical); A Minha Sogra é um Boi — Mata-Ratos (1989); Sex With Your Parents — Lou Reed (1996); One in a Million — Guns N Roses (1988) (balada em que o sujeito poético afirma estar farto de “faggots” e “niggers”);Rape Me — Nirvana (1993); Killin an Arab — The Cure (1978) (baseado em O Estrangeiro, de Albert Camus);Joy Division (a secção de prostituição nos campos de concentração, cujo primeiro EP incluía um jovem hitleriano); Sex Pistols (Sid Vicious passeava-se pelas ruas de Londres com uma suástica na t-shirt). Têm mais sugestões? Indiquem-nos!

Falámos também de Iggy Pop: um nome com duas partículas sonoras que condensam um percurso musical que não deixa ninguém indiferente. A propósito da saída a lume de “Every Loser” (2023), que conta com as colaborações de membros de Red Hot Chili Peters, Guns N’ Roses, Blink 182, Pearl Jam, Jane’s Addiction e Taylor Hawkins, baterista de Foo Fighters, falecido em 2022, relembramos a força e a intensidade punk de James Newell Osterberg (1947).

Autêntico precursor do mesmo género musical, Iggy Pop continua a deixar cativos os seus auditores e a surpreender, pelo seu carácter simultaneamente elegante e provocador, quem ainda guarda o privilégio de o ouvir pela primeira vez. Aliás, um dos excertos do filme “Trainspotting” (1996), a propósito da admiração de Mark Renton (Ewan McGregor) pelo músico e performer punk, fixa um trocadilho maravilhoso, que traz consigo uma leitura certeira: o lapso da namorada do protagonista ao chamar “Ziggy” a “Iggy”, logo corrigido por Renton, parece apontar para a inspiração da criação Ziggy Stardust, alter-ego de David Bowie. “The idiot” e “Lust for life”, álbuns produzidos por David Bowie, resgataram o artista de um ciclo desolador e destrutivo, após a eclosão de “The Stooges”.

Aos 75 anos, Iggy Pop, com o seu inigualável estilo “frenzy”, título da primeira música do álbum recentemente lançado, lembra que a “fun house”(1970) – segundo álbum de “The Stooges”, um flop comercial na altura – é ele mesmo. Para todos, saudações punks!

Recomendações de Livros: História de Arte, Arquitectura Animal e Vegetal, LGBT

Recomendámos quatro obras fundamentais ou não tão fundamentais da história de arte contemporânea. Primeiro, Janson e Gombrich. Depois, Baxandall e Daniel Arasse. O primeiro é autor de um dos compêndios de história de arte mais conhecidos. O segundo um teórico importante que escreveu acerca da evolução dos processos ilusionistas na pintura. O terceiro, sobre aspetos técnicos da história e da intenção dos artistas ao compor as suas obras. E o quarto com uma análise fina aos pormenores técnicos ou figurativos na história da pintura ocidental. Mais algumas sugestões aqui.

Depois, tratámos da arte arquitectónica aplicada a outras espécies de seres vivos. Se associamos primeiramente o termo arquitectura, e com razão, a construções humanas, ao processo quase invariavelmente consciente e volitivo de planeamento e da passagem do mesmo à construção, é possível, no entanto, utilizar o termo figurativamente em relação a construções do mundo natural provenientes de outros seres vivos ou de fenómenos geográficos, químicos, etc: erosão, formação de cristais, teias de aranha, arranjos estelares como constelações e sistemas planetários, ou até mesmo no mundo atómico e sub- atómico. Para não irmos tão longe, deixamos aqui duas obras sobre concepções figuradas mais acessíveis de arquitectura: a dos refúgios dos animais e a da formação das árvores.

Por último, uma perspectiva sobre como a ideia de uma “comunidade lgbt” pode não fazer sentido: não há propriamente um agregado identitário absolutamente nuclear que congregue em absoluto todas essas identidades e práticas. Sendo a única semelhança o estatuto minoritário quanto a práticas e identidades sexuais, poder-se-ia agregar nessa comunidade também os polígamos, as pessoas que têm relações consanguíneas, entre outras sub-divisões (bd/sm, etc.)? Se não, porquê? É uma “comunidade” que constrói a sua identidade por oposição à heterosexualidade normativa? E sendo assim porque não simplesmente considerar que é contra-hetero ou anti-hetero, ao invés de expandir o acrónimo até ao ponto do ridículo (algumas versões actuais postulam já “Lgbtqqiaap2s+”, e é inteiramente possível que não fique por aí)? Deixamos assim o ponto de vista de Eleanor Formby, com a sua obra que complexifica o assunto, e um artigo sobre como em sociedades com outros tipos de desigualdades cívicas e políticas mais acentuadas, como no Líbano, o termo agregado faz ainda menos sentido.

A Estatuária do (e pós) 25 de Abril

Por último, uma galeria deprimente. A retirada temporária do monumento ao 25 de Abril, da autoria do escultor João Cutileiro, situado no Parque Eduardo VII, a propósito das Jornadas Mundiais da Juventude deste ano, lembrou muito boa gente, insuspeita de devoção à igreja e com alguma cultura e bom-gosto em arte, que não seria má ideia retirá-lo em definitivo, já que nunca recolheu grande unanimidade quer entre os círculos eruditos quer entre os populares. Pensámos, por isso, ilustrar aqui uma recolha dos monumentos a essa data pelo país fora, verificando assim que não há propriamente nenhum que prime pela beleza irrefutável e pela unanimidade. Nota-se particularmente a metáfora primária, sem qualquer qualidade nem desenvolvimento, em muitos dos exemplos: o bloco derrubado, a corrente quebrada, etc. Tal situação pode reflectir várias questões: crises da estatuária moderna, crise da arte moderna em geral, arranjos e desarranjos do poder local, etc. Apresentamos assim uma galeria com certeza muito incompleta com os nossos achados. Conhecem outros? Digam-nos!

Cinema: a “Solução Final” e a Família

Às sextas-feiras, trazemos sempre cinema. Uma das sugestões foi uma excelente obra de representação histórica e de valor dramático. O filme retrata uma reconstituição ao pormenor da reunião tida pelas cúpulas nazis em que se decidiu a solução final para a “questão judaica”, a conferência de Wannsee, em 1942.

Os equilíbrios entre crueldade e logística, gestão do estado alemão e do estado de guerra, limpeza étnica e humanismo, estão todos aqui presentes nas longas, diplomáticas e subtis conversas entre os dirigentes do regime. Existem três obras cinematográficas que retratam fielmente estas conversas a partir dos registos, uma de 1984 (Die Wannseekonferenz, ZDF), outra de 2001 (Conspiracy, com Kenneth Branagh e Stanley Tucci) e a mais recente, Die Wannseekonferenz, de 2022, que aqui destacamos.

Curiosamente, há pouco tempo o romancista português José Rodrigues dos Santos abordou em público um aspecto dessa ética nazi, que levantou grande polémica da parte de ignorantes, e cuja cena que aqui deixamos retrata: a ideia de que o gaseamento nas câmaras era um tratamento “mais humano” do que o fuzilamento. Para a maior parte de nós, cidadãos de democracias liberais judaico-cristãs, o conceito é difícil de encaixar mas deve ser pensado da mesma maneira como o aplicaríamos em relação ao extermínio de animais: uma solução logisticamente mais eficaz, mais rápida, mais limpa, é assim classificada como mais “humana“, tanto para o executor como para o executado.

Apesar destes tópicos serem pesados e até horríveis, recomendamos vivamente o filme, que retrata a dimensão histórica, diplomática, política, humana e pessoal das cúpulas do regime nesse período, que era já nas vésperas do início da reconquista aliada.

A outra sugestão é mais famosa: recordámos uma das mais faladas passagens de O Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolluci, 1972. Esta cena é frequentemente descrita como chocante porque envolve materiais culinários e violência sendo usados para um acto sexual, mas, como tantas vezes sucede, a violência maior é a das palavras e da ideia por detrás da personagem de Brando. Trata-se de uma diatribe breve mas intensa contra a sociedade tradicional e a família, realizada com poesia e com cadência a que Brando dá qualidade de interpretação.

Submissões

Desejamos, como sempre, bons trabalhos, boas leituras, bons passeios, bons museus, bom cinema e boas artes, boas letras e boas ciências. Está sempre em aberto o convite para nos enviarem as vossas propostas de artigos, seja em fase já concluída ou enquanto versão incompleta, mero esboço ou mesmo apenas enunciado de uma ideia. Aceitamos todos os temas de relevo, mas podem consultar sugestões de tópicos aqui. Até breve!

Beatrice d’Este (1475 – 1497), Condessa de Bari, importante patrona das artes na Renascença, mulher de Ludovico Sforza, representada aqui numa miniatura de Giovanni Pietro Birago, 1494.