Partilhamos hoje vários auxiliares poderosíssimos para o conhecimento em praticamente todas as disciplinas do saber. Entre algumas obra de importância antropológica notável e outras também de acessibilidade ao leitor comum muitíssimo simpática, estes volumes relacionados com a história da civilização permitem colocar em perspetiva assunções que temos sobre valores universais, valores locais e culturais, e aprender não apenas a distingui-los mas a saber como são simbioticamente relacionados uns com os outros, em muitos casos ou todos.
![](https://i0.wp.com/www.revistaminerva.pt/wp-content/uploads/2024/06/The_collection_of_11_volumes_of_the_Story_of_Civilization_by_Will_and_Ariel_Durant.jpg?resize=1024%2C448&ssl=1)
Começamos pela monumental obra The Story of Civilization, do casal Will e Ariel Durant, escrito ao longo de quatro décadas (1935-1975). É um excelente volume antropológico, hoje algo datado em pormenores mas perfeitamente válido em quase todos os pontos e argumentos-chave que apresenta. Recomendamos em particular a sua versão em audiolivro, gravada ainda durante a década de setenta e disponível livremente no YouTube no seguinte link.
![](https://i0.wp.com/www.revistaminerva.pt/wp-content/uploads/2024/06/image-11.png?resize=1000%2C450&ssl=1)
Continuamos com a muito recente edição do The Cambridge World Prehistory, de 2014, que coloca, segundo os editores, igual ênfase na arqueologia, no estudo da linguagem e na ciência genética para analisar a história antes da história, começando na raiz dos primeiros hominídeos, em África, e abordando as várias vagas de expansão dessas populações para a construção das primeiras culturas desenvolvidas e mais tarde civilizações.
![](https://i0.wp.com/www.revistaminerva.pt/wp-content/uploads/2024/06/image-10.png?resize=600%2C314&ssl=1)
Seguimos com o ainda mais recente The Oxford Illustrated History of the World, editado por Felipe Fernández-Armesto em 2021, conta com vários artigos de diversos autores dedicados a todos os períodos da espécie humana, desde o seu surgimento até às primeiras tecnologias, culminando na descrição histórica e antropológica do mundo de hoje.
![](https://i0.wp.com/www.revistaminerva.pt/wp-content/uploads/2024/06/image-12.png?resize=1024%2C768&ssl=1)
De Fernand Braudel, um volume canónico nos anos sessenta europeus do passado século, A History of Civilizations, é escrito numa perspectiva anti-etnocêntrica e também mais focada na construção de uma narrativa macro-histórica e menos focada na mera descrição de eventos avulsos. Podem encontrá-la aqui, em livre acesso.
![](https://i0.wp.com/www.revistaminerva.pt/wp-content/uploads/2024/06/image-13.png?resize=1024%2C522&ssl=1)
De David Graeber, uma espécie de historiador do capitalismo moderno, além de antropólogo de formação e anarquista de vocação política, temos The Dawn of Everything, de 2021, uma visão das culturas e civilizações de tendência anti-centralista, focada em comunidades descentralizadas.
![](https://i0.wp.com/www.revistaminerva.pt/wp-content/uploads/2024/06/image-14.png?resize=1024%2C819&ssl=1)
Por último, literatura infantil e/ou para adolescentes: os volumes The Story of Civilization, compilados por Philip Campbell, dá uma perspectiva geral sobre as primeiras culturas e civilizações de relevo conjuntamente com uma série de pequenos detalhes e curiosidades de interesse para cativar a atenção dos mais jovens. Eis assim as nossas sugestões nesta matéria.