Séries Visuais sobre Cinema: Espelhos, Bloody Nose, Actors and their Portraits
Primeira entrada de uma nova rubrica mensal dedicada a séries visuais temáticas com frames de cinema, da autora de Mafalda Simão Leal.
O Cinema Inicial como Substituto das Artes Figurativas Tradicionais
Será que o advento do cinema implica uma rotura com tipos de representação mais familiares (i.e. as artes figurativas ditas tradicionais, como a pintura e a escultura) que existiam antes? Antes pelo contrário.
Patricia Highsmith e a Sobrevalorização da Sexualidade
Sobre o documentário Loving Highsmith, a propósito da escritora Patricia Highsmith, parte de uma tendência documental de foco excessivo na sexualidade e vida amorosa do biografado.
Sugestões de Cinema: Cancel Culture e Submarinos
As sugestões de cinema deste mês de Setembro.
As Quotas Raciais na Hollywood do séc. XXI
Sobre as mais recentes regras aprovadas pela Academy of Motion Pictures and Sciences em relação a quotas raciais em filmes elegíveis para Oscar.
Crítica: Oppenheimer (Christopher Nolan, Syncopy Inc, 2023)
Sobre as camadas filosóficas e metafísicas da película de Christopher Nolan, Oppenheimer, de 2023, dedicada ao físico responsável pelo desenvolvimento da bomba atómica.
Crítica: Barbie (Greta Gerwig, Universal Pictures, 2023)
Sobre as descontrucções dos papéis femininos e masculinos num mundo ficcional que explode e materializa os tropos da famosa boneca Barbie e do seu parceiro.
Crítica: Indiana Jones e o Marcador do Destino (James Mangold, 2023)
Sobre o último trabalho da série cinematográfica Indiana Jones, um filme de aventuras construído sobre uma estrutura quase irrepreensível que lida com todos os problemas da série e com as expectativas dos espectadores.
Como o cinema reflete o real ou o transpor da vida em Yi-Yi, de Edward Yang
Análise do movimento cinematográfico em Yi-Yi, de Edward Yang: de filme para realidade fílmica e as ferramentas usadas nesse salto simbólico.
Silêncio como Método
A justiça e as leis do cinema concorrem juntas para o amadurecimento de uma absolvição silenciosa dentro de uma sala de jurados não necessariamente silenciosos.
O “Direito a Olhar” em Não Há Amor Maior, de Masaki Kobayashi
Análise do filme de Masaki Kobayashi tendo em conta os conceitos de “visualidade” propostos por Nicholas Mirzoeff.
Cinema: Nazis, Argumentistas e Stalkers
Sugestões de cinema: nazis na lua, filmes sobre os tormentos dos argumentistas, e filmes sobre pessoas obcecadas com outras.
Crítica: «O modelo de Pickman», O Gabinete das Curiosidades, Guillermo del Toro (2022)
Convocando Oscar Wilde e Northrop Frye, elabora-se sobre várias maneiras de ver a arte na sua relação com a vida, com a adaptação do conto de H.P. Lovecraft em pano de fundo.
Crítica: O ciborgue de Donna Haraway e a Poesia
Como a figura do ciborgue de Donna Haraway, em O Manifesto Ciborgue (1985), tem paralelos com certas ideias de teoria literária acerca de poemas.
Crítica: Defesa Freudiana de Aspectos de uma Narrativa em Mulholland Drive (David Lynch, 2001)
Um argumento a favor do impulso da interpretação inteligível aplicado até a obras abstractas ou semi-abstractas como Mulholland Drive.
O Close-Up e o Rosto Feminino na História do Cinema
Sobre o uso do plano do close-up do rosto da mulher ao longo da história do cinema, profusamente ilustrado com alguns excelentes exemplos.
The Magician Longs to See: o Enquadramento Literário da Obra Visual em David Lynch
Sobre o papel da literatura na obra do cineasta americano David Lynch e como aquele se emparelha com as imagens.
Mudar as Pré-Condições da Própria Existência em Back to the Future (1985)
Sobre uma complexa questão ontológica da lendária comédia sci-fi Back to the Future: como se pode interferir com as pré-condições para a própria existência? https://www.revistaminerva.pt/mudar-as-pre-condicoes-da-propria-existencia-uma-fantasia-retro-dos-anos-oitenta-em-back-to-the-future-ricardo-fortunato/
Crítica: mother!, Darren Aronofsky, 2017
A associação da figura do Artista ao Deus hebraico — o grande criador por excelência — não é propriamente uma ideia nova. No entanto, talvez essa comparação nunca tenha sido explorada de forma tão pungente e destemida como em mother!, filme em que Deus e Artista são uma só entidade.
O Estranho Caso de Charlie Kaufman
Não há hoje argumentista norte-americano mais conhecido do que Charlie Kaufman. A sua influência é tão notória que alguns filmes cujos argumentos escreveu e não realizou são referidos como se tivessem sido realizados por ele.
Tableau Vivant: Isabelle, L’innocent Terrible
“They’re not mine”, diz Isabelle, a protagonista do filme Innocents (2003), num misto de entusiasmo e incredulidade por ter encontrado em sua casa um par de luvas femininas extraordinariamente compridas.
Crítica: Tenet (2020), espionagem e Nolan em piloto automático
A melhor obra do realizador mediano Christopher Nolan, até agora, é aquela em que o género do filme de espiões o ultrapassa e deixa o autor em piloto automático.
Metafiction in Harvey (Mary Chase and Henry Koster, 1950)
An investigation into the metafictional properties of Harvey, a 1950's movie with James Stewart about an imaginary giant rabbit.
Crítica: Horse Girl (2020) e a representação da equizofrenia
Sobre a obra de Jeff Baena e Allison Brie que retrata a experiência esquizofrénica na primeira pessoa.
Crítica: Groundhog Day (Harold Ramis e Danny Rubin, 1993)
Descrição da famosa comédia Groundhog Day, de Harold Ramis e Bill Murray, como uma alegoria de habituação à vida.
Crítica: Joker (2019) e o super-herói no universo Joaquin Phoenix
Segundo o realizador, o projecto Joker não introduz Joaquin Phoenix, o protagonista, no universo dos super-heróis, mas sim introduz este universo no mundo de Joaquin Phoenix.